Split image of group holding up the record holder certificate and the other side is of a man kitesurfing on the ocean

O céu do planeta ficou mais colorido de 26 de agosto a 24 de setembro. Centenas de kitesurfistas, praticantes do esporte aquático que usa pipa e prancha para deslizar sobre o mar, encheram praias de 14 países para uma ação social que bateu um novo recorde mundial.

Largest number of people doing remote kitesurfing people standing on the beach

No período, a campanha Kite for the Ocean, organizada pela Winds for Future (Brasil), reuniu o maior número de pessoas fazendo kitesurf remoto por 5 km em um mês.

Durante a tentativa oficial, participaram 711 kitesurfistas de 34 nacionalidades. Todos, de crianças a idosos, estavam conectados online por meio de algum dispositivo.

No dia 24 de setembro, aconteceu o último voo da iniciativa na Praia do Cumbuco, na cidade de Caucaia, no Ceará. O local traz boas memórias para o Winds for Future, movimento de inovação e desenvolvimento sustentável fundado em 2019, que é um velho conhecido do Guinness World Records.

Na mesma praia cearense em 2022, o grupo bateu o recorde do maior desfile de kitesurfistas do mundo, onde reuniu 884 velejadores de mais de 30 países.

Kitesurfer with many kitesurfing sails in the ocean

Neste ano, o objetivo da ação foi conscientizar o mundo sobre os desafios que os mares enfrentam com as mudanças climáticas e poluição.

A mensagem de sustentabilidade do recordista, porém, não ficou só no mundo das ideias. Para a tentativa oficial, o Winds for Future propôs que, a cada 1km quilômetro voado, 1kg de lixo seria retirado do oceano e da região costeira.

O grupo queria atingir a marca de 44.000 km em um mês, o que equivale a uma volta na terra. Mas o empenho dos kitesurfistas foi tão grande que quase dobraram a meta: percorreram mais 77.000 km pelo mundo.

Para as praias, a distância significa quase 44 toneladas de lixo que serão removidas até maio de 2024.

Largest number of people doing remote kitesurfing

No ideário do movimento, a prática do kitesurf —e de outros esportes náuticos— integra o coro de vozes que estão preocupadas com o planeta e que querem frear as mudanças climáticas.

Os oceanos são os maiores responsáveis por retirar gás carbônico da atmosfera, um dos causadores do aquecimento global. O mundo embaixo d'água, além de fornecer alimento, abriga inúmeras espécies de peixes, plantas e corais, que podem desaparecer com o aumento da temperatura.

Segundo Mariana Zonari, co-fundadora do Winds for Future e diretora da iniciativa Kite for the Ocean, quem entrou na água durante o mês de campanha ajudou a tornar o mundo um lugar melhor.

Largest number of people doing kitesurfing holding up their record holder certificate

Zanoni considera que a parte mais desafiadora do novo recorde foi fazer com que a mensagem do movimento chegasse ao mundo todo. O que aconteceu, diz ela.

“O planeta se engajou nessa causa e o poder do coletivo venceu, somos novamente recordistas”, celebrou Zonari. "Em 2019 e 2022, nós trouxemos o mundo para o Cumbuco. Nesse ano, nós levamos o Cumbuco para o mundo”.

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